Música, Dança e Novas Mídias Sociais na Educação de Jovens e Adultos (EJA)
Fábio Fernandes Villela é sociólogo, professor do Departamento de Educação do Instituto de Biologia, Letras e Ciências Exatas, IBILCE, da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP, câmpus de São José do Rio Preto (SP).
Estado: São Paulo (SP)
Etapa: Ensino Fundamental II, Ensino Médio
Modalidade: Educação de Jovens e Adulto, Educação do Campo
Disciplinas: Artes, Geografia, História do Brasil, Sociologia
Formato: Remoto
Este curso tem por objetivos:
(1) desenvolver atividades on-line, através das novas mídias sociais, com músicas e danças folclóricas, visando a inclusão digital de jovens e adultos, durante a pandemia do Covid-19 (Cf. Madeira e Villela (2021);
(2) prevenção do preconceito racial contra o(a) negro(a) e através do uso de mídias sociais, especialmente o Youtube, Blog de Aula (Villela, 2014), Facebook e Google Classroom, do proponente deste curso.
1.Projetos de Trabalho na Educação de Jovens e Adultos (EJA)
1.1. Organização Curricular por
Projetos
1.2. Etimologia de Projeto
1.3. Projetos na História da Escolaridade
1.4. Modelos de Projetos de Trabalho Contemporâneos
1.5. O Projeto Coral Percussivo Banduka: Trabalhando com
Música e Tecnologias, Incluindo o Idoso na Era Digital
2. Música, Dança e Novas Mídias Sociais na Educação de Jovens e Adultos (EJA)
2.1. Jongo e Capoeira
2.2. Cultura e Dança Cigana
2.3. Folclore
Afro-brasileiro
2.4. Danças Folclóricas
2.5. Ritmos Afro-brasileiros
Metodologia
Curso on-line, através das novas mídias sociais (Youtube, Facebook e o Google Classroom), permitindo maior flexibilidade de estratégias ao professor e maior liberdade ao educando, viabilizando uma aprendizagem que de fato corresponda às reais necessidades da comunidade. Somado a essa metodologia foi utilizada a desenvolvida em Villela (2014), especificamente o blog de aula Centro Virtual de Estudos e Culturas do Mundo Rural.
Essa ferramenta foi desenvolvida como recurso didático e ferramenta no ensino para os alunos do curso de pedagogia da Unesp de São José do Rio Preto (SP), e estendido, posteriormente, para escolas que manifestaram interesse em desenvolver tópicos da área de Ciências Humanas e suas Tecnologias. Este curso pretendeu difundir o conhecimento gerado através da publicação digital de conteúdo, propiciando uma interação com outras instituições públicas, privadas e a comunidade em geral, tendo uma relevância social na medida em que os beneficiários da proposta, em geral, tem pouco acesso ao conhecimento gerado na universidade pública.
Recursos Necessários
Youtube, Blog de Aula, Facebook e o Google Classroom
Duração Prevista
3 meses, a cada 15 dias, 120 h/aula.
Processo Avaliativo
O processo de avaliação do curso será composto dos seguintes quesitos: (1) Produção de textos a partir da leitura da bibliografia do curso. Os alunos deverão produzir 5 textos, ao longo do curso, valendo 2 pontos cada no total de 10,0 pontos. (2) Relatório individual de atividades, valendo de 0 a 10,0 pontos (Relatório = R); (3) Frequência mínima de 70% da carga horária total do curso. A média final do aluno será as notas (PT) + (R) dividido por 2. Se o aluno obtiver média > ou = a 5,0 e possuir frequência mínima de 70% está aprovado e o aluno terá direito ao certificado.
A Pandemia do Coronavírus ou Covid-19, enfrentada pelo Brasil e o mundo, afetou de
sobremaneira a Educação de Jovens e Adultos (EJA) e fez com que espaços educativos fossem fechados e os estudos se tornassem digitais, a fim de conter o avanço da doença. Apesar das atividades migrarem para o espaço da Net, mais de 46 milhões de brasileiros não tem acesso à internet, como mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua TIC) de 2018. As pessoas que moram na periferia e nas ruas da cidade de São José do Rio Preto – SP, o índice de exclusão digital é alarmante. O serviço de acesso à internet é caro, o equipamento necessário para acessar a internet como smartphone, computador, etc, ficam fora do orçamento e muitas vezes não suportam os aplicativos, devido a obsolescência dos equipamentos.
Em nosso caso, as atividades foram desenvolvidas on-line, na medida do possível, com os alunos utilizando aplicativos e a internet para não interromper os estudos, mas como a desigualdade digital é gigantesca, muitos alunos foram impedidos de estudar. Entretanto, durante a Pandemia do Coronavírus, os estudantes utilizaram o “WhatsApp”, “YouTube”, “Google Meet”, “Google Classroom”, para acompanhar as atividades do “Google Classroom”.
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