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Influências africanas na música brasileira

Mestranda em Educação na Universidade do Extremo Sul Catarinense – Unesc na linha de pesquisa Formação e Gestão em Processos Educativos, possui graduação em Artes Visuais Licenciatura pela mesma instituição. É Professora de Arte do Ensino Médio no Colégio Unesc e Assistente Administrativa na Assessoria Pedagógica – Unesc. Integrante do GPA – Grupo de Pesquisa em Arte da Unesc desde 2017, e no Grupo de Pesquisa FORMA – Núcleo de estudos sobre Formação Humana. Especialista em Legislação Educacional, e especialização Arte e Música em andamento.Mestranda em Educação na Universidade do Extremo Sul Catarinense – Unesc na linha de pesquisa Formação e Gestão em Processos Educativos, possui graduação em Artes Visuais Licenciatura pela mesma instituição. É Professora de Arte do Ensino Médio no Colégio Unesc e Assistente Administrativa na Assessoria Pedagógica – Unesc. Integrante do GPA – Grupo de Pesquisa em Arte da Unesc desde 2017, e no Grupo de Pesquisa FORMA – Núcleo de estudos sobre Formação Humana. Especialista em Legislação Educacional, e especialização Arte e Música em andamento.

Estado: Santa Catarina (SC)
Etapa: Ensino Médio
Modalidade: Regular
Disciplina: Artes
Formato: Híbrido

a) Detectar recursos científicos e oficiais para pesquisa existentes nas TDICs para pesquisa de maneira crítica, ética e consciente.

b) Ampliar repertório artístico e cultural afro-diaspórico sobre a música brasileira e suas influências afro-brasileiras.

c) Construir material de áudio com recursotecnológico para ampliação de repertório artístico e cultural afro-diaspórico.

  • Arte afro-brasileira e arte afro-diaspórica
  • Música nacional
  • Ritmos afro-brasileiros
  • Músicas africanas

Metodologia

A aula inicia com contextualização da/o docente sobre as influências rítmicas africanas no Brasil, abrindo diálogo sobre os conceitos: afro-brasileiro/a e afro-diaspórico. Para refletir e contextualizar o conceito de diáspora e iniciar com a música de artistas afro-brasileiras/os, apresenta-se a música “Um corpo no mundo” da Luedji Luna. Concluir a primeira parte com
diálogo com as/os estudantes sobre a música e sua proposta e reflexões.

Na segunda parte, é proposto aos estudantes a organização de duplas ou trios para a construção de um podcast sobre a musicalidade afro-brasileira. Para isso, faz-se necessário a autonomia das/os estudantes e o acompanhamento da/o docente. Deve ser apresentado um roteiro de atividades orientativo para as práticas de pesquisa por meio das TDICs de maneira segura e eficiente e como construir do roteiro do podcast. Com isso, a etapa é de pesquisa e escrita do roteiro: as/os estudantes devem construir um roteiro que demanda pesquisa (e devem ser orientados para tal, o que necessita que a/o docente apresente espaços e formas de pesquisas seguras). Cada dupla/trio receberá um tema para pesquisar, construir um roteiro e posteriormente gravar e editar seu podcast. Temas: ritmos afro-brasileiros e influências africanas; diálogos afro-diaspóricos e de crítica social em música de artistas afro-brasileiras/os; e algumas/alguns artistas da música afrobrasileiros/ as Clementina de Jesus, Elza Soares, Liniker, Luedji Luna, Teresa Cristina, Gilberto Gil, Milton Nascimento, Jorge Ben Jor, Emicida.

Para ir compartilhando e para contração de um espaço colaborativo, a/o docente abrirá um espaço na plataforma Padlet (https://ptbr.padlet.com/) tanto para ela/e compartilhar plataformas seguras de pesquisa e meios/vídeos para auxiliar as duplas/trios em suas produções, como principalmente, as/os estudantes possam compartilhar suas referências, roteiros e gravações. É um espaço que também funcionará como diário do processo criativo do coletivo. A/o docente acompanha o roteiro concluído para a gravação dos podcasts pelo Padlet. As gravações podem ocorrer no celular com ferramentas existentes no dispositivo ou mesmo por áudio no WhatsApp (que depois pode ser baixado no computador se utilizar computadores para edição). As edições e mesmo as gravações podem ser feitas pelo Anchor (https://anchor.fm/) pelo computador ou celular, o mesmo aplicativo auxilia na publicação dos podcasts. Porém, a/o docente pode compilar os áudios por meio de pasta compartilhada num ambiente de nuvem (pode ser no Google Drive) e postar noutra plataforma, como SoundCloud (https://soundcloud.com/), por exemplo.

A terceira parte é a de socialização e que será realizada no Padlet (já que o espaço permite interações como curtidas, comentários, gifs, etc), é importante que sejam solicitado aos estudantes ouvirem em média 2 a 3 podcasts, num período estipulado pela/o docente e solicitar que as/os mesmas curtam e façam suas considerações na plataforma Padlet (página coletiva da construção das produções – diário). E por fim, um diálogo final sobre as influências afro-brasileiras e a sua importância para as construções artísticas e culturais no Brasil.

Recursos Necessários

Computador ou celular e internet.

 

Duração Prevista

7 encontros de 55 minutos

 

Processo Avaliativo

A avaliação é processual, e poderá ser avaliada em tópicos, como: pesquisa em fontes confiáveis, apresentação das referências, postagens no Padlet nos prazos estipulados, organização do roteiro, envio da gravação do podcast (editado e organizado) e participação nas interações do Padlet e no diálogo final.

A proposta do plano ocorreu no início de 2022, fez parte de uma sequência didática. Iniciei o ano com a temática sobre a Arte afro-diaspórica e afro-brasileira, pois se trata de uma escola particular e estava entre as possibilidades dos conteúdos no currículo de Arte. Optei por manter o tema para o ano e trabalhar o tema nos primeiros dias de aula, justamente para não deixar apenas em datas importantes, mas para apresentar como possibilidade de conteúdo no decorrer do ano.

Foquei em trabalhar sobre aspectos que envolvem a representatividade afro-brasileira, como possibilidade de apresentar ideias positivas sobre a história da negritude. O que difere da metodologia apresentada foi o formato, que foi totalmente presencial, e a forma de compartilhamento pelo Padlet, não houve a construção do espaço virtual. Optei em propor o espaço de compartilhamento como possibilidade de diário aqui, pois senti falta desses compartilhamentos das propostas e das pesquisas, são registros importantes. Senti que perdi processos significativos de construção das/os estudantes.

Outra dificuldade foi a questão do tempo planejado, aqui, proponho mais aulas para execução desta etapa (o plano de aula apresentado). O que identifico como significativo na proposta efetivada foi o olhar das/os estudantes sobre representatividade em sala de aula. Após a prática, especialmente a sequência didática que oportunizava a reflexão sobre a representatividade (diversas), o diálogo ficou mais aberto e a compreensão da importância da representatividade das/os artistas que venho trazendo para sala de aula ainda mais evidente, notada, muitas vezes, por elas/es. Perceber que as/os estudantes conheceram e reconheceram artistas importantes por meio da prática, é motivador, é combustível.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.

GUIA PODCAST: Criação de Podcast como recurso educacional. FPS – Faculdade pernambucana de saúde: Recife, 2019. Disponível: https://www.fps.edu.br/ead/images/GUIA_pODCAST03.pdf. Acesso em: 14 maio. 2022.

MUNANGA, K. (2019). Arte afro-brasileira: o que é afinal?. PARALAXE, 6(1), 5–23. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/paralaxe/article/view/46601. Acesso em: 14 fev. 2022.

PINTO, T. O. As cores do som: estruturas sonoras e concepção estética na música afrobrasileira. África, [S. l.], n. 22-23, p. 87-109, 2004. DOI: 10.11606/issn.2526-303X.v0i22-23p87-109. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/africa/article/view/74580. Acesso em: 14 fev. 2022.

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